Ucranianos se recusam a deixar seus animais de estimação para trás: Eles são como crianças! (Veja o Vídeo)
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São mais de 3 milhões de ucranianos que, em meio à angústia, dor e desesperança, foram forçados a fugir do país para salvar suas vidas.
Enquanto a Rússia não cessa com a invasão que hoje chega ao seu 22º dia, desde que iniciou seus ataques em 24 de fevereiro.
Da noite para o dia, tiveram que deixar todos os seus pertences e viajar com o essencial para sobreviver.
Sobreviver a uma viagem sem precedentes, que em muitos casos pode durar vários dias, meses e com destino totalmente incerto.
No entanto, se algo caracteriza esta nação tão endurecida pela adversidade e sofrimento, é o seu amor genuíno pelos animais.
É por isso que existem centenas de donos de animais de estimação que se recusam firmemente a deixar seus animais de estimação para trás.
E é isso, as imagens em movimento de refugiados ucranianos carregando e confortando seus melhores amigos, que vão desde: pássaros, coelhos, gatos e cachorros; até hamsters, tartarugas e os mais variados animais domésticos tocam a alma de qualquer pessoa.
Em meio a uma paisagem desolada, fugindo de suas raízes e de sua pátria, que está se desfazendo, eles deram o maior exemplo de coragem, mas também de amor verdadeiro por essas criaturas que não têm culpa de nada.
Por outro lado, os abrigos de animais estão implorando por ajuda, pois não conseguem lidar com tantos outros animais de estimação que ficaram à deriva em suas casas ou sozinhos no meio da estrada.
No entanto, outros mais heróicos, arriscaram a própria vida transportando seus filhotes em pontes ou caminhos improvisados, ou mesmo sob fogo.
Antonina é uma senhora de 84 anos que foi resgatada de Irpin em sua cadeira de rodas com seus 12 cães.
Yulya Balaeva, uma refugiada, disse com o coração partido que teve que deixar para trás 15 gatos quando deixou sua casa em Irpin, onde os ataques russos deixaram mais de 40 crianças mortas.
Ela só conseguiu levar seu cachorrinho com ela, mas teve tanta azar que o pobrezinho perdeu a vida no fogo cruzado.
A maioria os deixou com comida e água por cerca de dez dias pensando que isso não duraria muito.
As pessoas esperavam estar de volta até lá”, disse um veterinário justificando as ações de muitos donos.
Segundo as Nações Unidas, até agora as estatísticas relatam a morte de quase 700 civis, dos quais 100 são crianças. Embora os dados reais sobre mortes possam ultrapassar 2.500.
O exemplo, a coragem e a resiliência dos ucranianos em meio a tanta angústia e desolação é impressionante. Não temos dúvidas de que seu amor infinito por seus animais de estimação um dia não será muito recompensado.
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Deixar uma animal para trás é o mesmo que deixar um filho, principalmente em meio à guerra. Impossível imaginar a dor no coração de quem não teve opção. Que triste!
_MárciaSchmian_
